Aldeia ribeirinha
Maria Nélson / Jaime Santos
Repertório de Manuel Fernandes
Numa aldeia ribeirinha, portuguesa
De uns humildes pescadores
As casinhas são iguais, por natureza
Há búzios em vez flores
Nas paredes onde há cheiro a maresia
Quadros feitos de conchinhas
Dos milagres que fazia
Nossa Senhora da Guia
Quando acudia às alminhas
Barcos parados na areia / Redes ao sol, a secar
À espera da maré cheia / Que há-de levá-las p'ro mar
O homem senta-se à porta / A brincar com a filharada
Enquanto a mulher, lá dentro / Vai fazendo a caldeirada
Numa aldeia ribeirinha, portuguesa
Não há riqueza / Mas há sempre uma sardinha
Aos domingos vão à missa p'ra rezar
À Virgem Nossa Senhora
P'la vida daqueles que andam no mar
P'ra que os traga em boa hora
E ali tudo é sincero e verdadeiro
Não há garfo, basta a mão
Fica em casa o fogareiro
Que a comida no braseiro
Come-se em cima do pão
Repertório de Manuel Fernandes
Numa aldeia ribeirinha, portuguesa
De uns humildes pescadores
As casinhas são iguais, por natureza
Há búzios em vez flores
Nas paredes onde há cheiro a maresia
Quadros feitos de conchinhas
Dos milagres que fazia
Nossa Senhora da Guia
Quando acudia às alminhas
Barcos parados na areia / Redes ao sol, a secar
À espera da maré cheia / Que há-de levá-las p'ro mar
O homem senta-se à porta / A brincar com a filharada
Enquanto a mulher, lá dentro / Vai fazendo a caldeirada
Numa aldeia ribeirinha, portuguesa
Não há riqueza / Mas há sempre uma sardinha
Aos domingos vão à missa p'ra rezar
À Virgem Nossa Senhora
P'la vida daqueles que andam no mar
P'ra que os traga em boa hora
E ali tudo é sincero e verdadeiro
Não há garfo, basta a mão
Fica em casa o fogareiro
Que a comida no braseiro
Come-se em cima do pão