*claridade*
Manuela de Freitas / José Mário BrancoRepertório de Camané
Quando Lisboa escurece
E devagar adormece
Acorda a luz que me guia;
Olho a cidade e parece
Que é de tarde que amanhece
Que em Lisboa é sempre dia
Cidade sobrevivente
Dum futuro sempre ausente
Dum passado agreste e mudo
Quanto mais te enches de gente
Mais te tornas transparente
Quanto mais te enches de gente
Mais te tornas transparente
Mais te redimes de tudo
Acordas-me adormecendo
E dos sonhos que vais tendo
Acordas-me adormecendo
E dos sonhos que vais tendo
Faço a minha realidade
E é de noite que eu acendo
A luz do dia que aprendo
E é de noite que eu acendo
A luz do dia que aprendo
Com a tua claridade