Repertório de César Morgado
Aquela árvore despida
Pelas mãos do vendaval
É a árvore do Natal
Dos que não têm guarida
Dezembro, noite medonha
A chuva cai de seguida
Tornando inda mais tristonha
Tornando inda mais tristonha
Aquela árvore despida
Nem sequer uma só folha
Nem sequer uma só folha
Resistiu ao temporal
Não houve exceção na escolha
Não houve exceção na escolha
Pelas mãos do vendaval
O trovão rebenta breve
O trovão rebenta breve
Amedrontando o casal
E triste cheia de neve
E triste cheia de neve
É a árvore do Natal
Quem não tem casa nem mesa
Quem não tem casa nem mesa
Quantas vezes diz na vida
Não tem pena a natureza
Não tem pena a natureza
Dos que não têm guarida