Letra e
música de Manuel Alcobia
Repertório
de Vasco Rafael
É quando canto o meu fado
E que Lisboa anoitece
Que o meu amor acontece
Nas longas asas da noite;
Que é de noite que eu existo
E afasto a melancolia
Com que me visto de dia
É quando canto o meu fado
Que me encontro inteiramente
Neste corpo onde m' invado
Me ultrapasso intensamente;
Febrilmente vejo sombras
Refletindo um tal bailado
Nos movimentos dum fado
É quando canto o meu fado
Nas longas asas da noite;
Que é de noite que eu existo
E afasto a melancolia
Com que me visto de dia
É quando canto o meu fado
Que me encontro inteiramente
Neste corpo onde m' invado
Me ultrapasso intensamente;
Febrilmente vejo sombras
Refletindo um tal bailado
Nos movimentos dum fado
É quando canto o meu fado
Que o meu amor se enternece
E que me meu corpo estremece
Nos braços da fantasia;
Que fantástica harmonia
E os movimentos da noite
Têm sons de sinfonia
E que me meu corpo estremece
Nos braços da fantasia;
Que fantástica harmonia
E os movimentos da noite
Têm sons de sinfonia