Já presa doutra procura
Cantada noutros silêncios
As trovas vivas e puras
Que prendo a quem não pertenço
Parecida sem ser igual
A trova amarga e o sal
Eu queria ser uma guitarra que se agarra
Àquele trinado trabalhado de dizer e desdizer
Eu queria ser aquele fado desgarrado
No rasgado tricotado que é toda a gente a cantar
E no trinado desgarrado ouvir o fado tricotado
Trabalhado que tu tens para me ensinar
Liberto deste meu espanto de escrever sonhos cantando
Desaparece o meu pranto
Não quero capa nem manto, quero o azul feito rubro
Mulher trinado mais puro