Ambiente do fado
Adelino dos Santos / Frederico de Brito
Repertório de Manuel Fernandes
Há quem fale do passado / P’ra dizer bem do presente
E jure que o pobre fado / É o pecado de muita gente
Melopeia que’inda existe / E a mesma graça contem
Mesmo assim alegra ou triste / Nunca fez mal a ninguém
Quem nunca andou na Mourama
E não viu Alfama das cigarreiras
Quem não entrou nas touradas
E nas patuscadas zaragateiras
Quem do povo andou ausente
E nunca o compreendeu
Desconhece o ambiente
Em que este fado viveu
Dizem que o fado existia / Só onde havia tristeza
Mas cantou-se á luz do dia / Numa alegria bem portuguesa
Pode estar acostumado / A chorar o nosso mal
Mas que culpa tem o fado / Do azar de cada qual
Repertório de Manuel Fernandes
Há quem fale do passado / P’ra dizer bem do presente
E jure que o pobre fado / É o pecado de muita gente
Melopeia que’inda existe / E a mesma graça contem
Mesmo assim alegra ou triste / Nunca fez mal a ninguém
Quem nunca andou na Mourama
E não viu Alfama das cigarreiras
Quem não entrou nas touradas
E nas patuscadas zaragateiras
Quem do povo andou ausente
E nunca o compreendeu
Desconhece o ambiente
Em que este fado viveu
Dizem que o fado existia / Só onde havia tristeza
Mas cantou-se á luz do dia / Numa alegria bem portuguesa
Pode estar acostumado / A chorar o nosso mal
Mas que culpa tem o fado / Do azar de cada qual