Vitorino Salomé *fado da medalhinha*
Repertório
de Camané
Não
desvies os teus olhos dos meus
Quando passo à tua porta;
Trago sempre no meu peito
A medalhinha inocente
Que me ofereceste ao escurecer
Naquele domingo tão triste
Só luzia a chama morna, fraquinha
Dum candeeiro de loiça pintada;
Quando atiraste o cabelo p'ra trás
E da tua garganta firme, certeira
Soltou-se o fado
Ai tão amarga, dolorosa despedida
A santa tem sete espadas cravadas
Num coração com espinhos d'oiro na coroa;
Lá se me foi o amor
A sangrar lágrimas puras e tristes
Foi-se o amor eu fiquei só
Tuem esplendor
Trago sempre no meu peito
A medalhinha inocente
Que me ofereceste ao escurecer
Naquele domingo tão triste
Só luzia a chama morna, fraquinha
Dum candeeiro de loiça pintada;
Quando atiraste o cabelo p'ra trás
E da tua garganta firme, certeira
Soltou-se o fado
Ai tão amarga, dolorosa despedida
A santa tem sete espadas cravadas
Num coração com espinhos d'oiro na coroa;
Lá se me foi o amor
A sangrar lágrimas puras e tristes
Foi-se o amor eu fiquei só
Tu