Repertório de Maria Amélia Proença
Poema também gravado por Alfredo Duarte Jnr
com música de Alfredo Duarte *Marceneiro*
É sempre, tristonha e ingrata
Que se torna a despedida
Por quem temos amizade
Mas se a saudade nos mata
Eu quero ter muita vida
Para morrer de saudade
A saudade é uma queixa
Que se parte e se reparte
Porque fere e mortifica
Mas é ela que nos deixa
Sentir a dor de quem parte
E a tristeza de quem fica
A saudade aviva mais
É um riso a soluçar
É um soluço a sorrir
Lágrima que anda no cais
Na esperança de ver chegar
Quem um dia viu partir
Sei que é tristonha e ingrata
Para a alma dolorida
Que se afoga na ansiedade
Mas se a saudade nos mata
Eu quero ter muita vida
Para morrer de saudade