Repertório de Natalino Duarte
Teus olhos que me prenderam
Mágoas me deram por terno abrigo
E são a todo o momento
O sofrimento que anda comigo
O sofrimento que anda comigo
De dia andam na rua
Mostrando a tua falsa amizade
Mostrando a tua falsa amizade
E à noite ainda risonhos
Embalam sonhos de falsidade
Embalam sonhos de falsidade
Não julgues, vendo uma estrela
Que a vida é bela, que a vida é sã
No dia a dia da gente
Sempre é diferente nosso amanhã
Sempre é diferente nosso amanhã
E quando a alma é vencida
Por ter na vida sonhos profanos
Por ter na vida sonhos profanos
São sempre os olhos fatais
Que sentem mais os desenganos
Que sentem mais os desenganos
Vivem mostrando sorrisos
Que são precisos p'ra teu encanto
Mas guarda-os p'ra quando alguém
Quiser também ver o teu pranto
Quiser também ver o teu pranto
Dá-lhe o bem que os meus desejam
Que eles sejam bons sonhadores
Que eles sejam bons sonhadores
Não vivas com esse gosto
De teres no rosto dois pecadores
De teres no rosto dois pecadores