António José / António Parreira
Repertório de Maria Armanda
O Zé nasceu de noite a horas mortas
Entre guitarras, entre fadistas
Na tasca de outro Zé, fora de portas
Com a boémia, com os artistas
Cresceu, fez-se homem, amigo do fado
Seu companheiro onde estiver
E tem mais carinho p’la guitarra
Que pelo amor de uma mulher
Entre guitarras, entre fadistas
Na tasca de outro Zé, fora de portas
Com a boémia, com os artistas
Cresceu, fez-se homem, amigo do fado
Seu companheiro onde estiver
E tem mais carinho p’la guitarra
Que pelo amor de uma mulher
E para o povinho és o primeiro
Mas ficas a perder de vista
Para quem só canta de poleiro
Quando alguma voz desafina
E quem não gosta arma banzé
Não sei se é por azar ou sina
Quem paga as favas
Afinal, é sempre o Zé
Agora o Zé atura outro fado
Mais complicado e com cachet
E toca mas de contrato assinado
E muitas vezes no cabaré
O Zé faz o que pode na guitarra
Se o tom pedido é desigual
A vedeta nunca tem a culpa
Ele é que acompanha muito mal
Agora o Zé atura outro fado
Mais complicado e com cachet
E toca mas de contrato assinado
E muitas vezes no cabaré
O Zé faz o que pode na guitarra
Se o tom pedido é desigual
A vedeta nunca tem a culpa
Ele é que acompanha muito mal