José Guimarães / Manuel dos Santos
Repertório de Fernando João
Repertório de Fernando João
Almas vencidas
Na cidade a horas mortas
Vidas perdidas
Vidas perdidas
Sem saber p’ra onde vão
Em cada rua
Em cada rua
Há sempre um vulto qualquer
Um homem, uma mulher
Amantes da solidão
Do candeeiro da esquina
Densa névoa esconde a luz
Parece uma lamparina
A iluminar uma cruz;
Essa cruz de tanta vida
Que não tem luz, não tem nada
Quanta verdade escondida
Nas sombras da madrugada
Passos marcados
Um homem, uma mulher
Amantes da solidão
Do candeeiro da esquina
Densa névoa esconde a luz
Parece uma lamparina
A iluminar uma cruz;
Essa cruz de tanta vida
Que não tem luz, não tem nada
Quanta verdade escondida
Nas sombras da madrugada
Passos marcados
Batem nas pedras da rua
Olhos cansados
Olhos cansados
Vagueando ao Deus dará
As horas mortas
As horas mortas
São refúgio dos sem nada
Que encontram na madrugada
O que o dia não lhes dá
Que encontram na madrugada
O que o dia não lhes dá