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A ultima fragata

João Dias / António Chainho
Repertório de Rodrigo


Aquela velha fragata
Abandonada no cais
É imagem que retrata

Algo que não volta mais

Tão velha como o arrais
Que a contempla entristecido
E á noite, chora no cais

Saudades do rio perdido

Velha fragata 
Que o tempo mata, presa no cais
Já não te vejo 
Enfeitar o Tejo com teu arrais
As tuas velas 
Outrora belas, cheias de vento
Pareciam aves em voos suaves
Rasgando o tempo

Ao sol, á chuva e ao frio
Tempestades e infernos
Na rude faina do rio

Lutaram setenta invernos

Sem reforma que os sustente

No pior dos temporais
Vão morrendo lentamente

A fragata e o arrais