Tributo do poeta Carlos
Fragata
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Pus
o meu chapéu, vesti a samarra
E fui por Lisboa procurando o Fado
E num beco ouvi choro de guitarra
E num beco ouvi choro de guitarra
E uma voz rouca num tom magoado
Entrei
e lá estavam com seu ar garboso
Um grande fadista e o fado antigo
Encostei-me ao canto, mudo e respeitoso
Porque quem cantava era o Pelarigo
Que
momento aquele e que sorte a minha
Com tanto retiro que há no luso império
Calhou-me escolher um bairro alfacinha
Onde foi cantar um fadista a sério
Com tanto retiro que há no luso império
Calhou-me escolher um bairro alfacinha
Onde foi cantar um fadista a sério