Silvestre
José / Armando Augusto Freire *fado estoril*
Repertório
de Edna
O
fado que há em mim, percorre as minhas veias
Aquilo
que sinto em mim, no tempo de o cantar
É
um vinho generoso, servido em taças cheias
De
aroma invulgar e que nem sei explicar
Eu
gosto de sentir, nas margens do meu canto
Do
fado a sua essência, também seu romantismo
Dessa
canção eterna, que faz o meu encanto
Bebo
alguma tristeza, também o seu lirismo
Bebo
cada palavra, das linhas dum poema
Assim
posso matar, minha sede gritante
Se
sinto o poema em mim, a ligação é suprema
E
o meu canto sentido, é momento exultante
Meus
sentidos despertos, se deixam embalar
Nos
versos descobertos, que canto com rigor
Percorro
este caminho, onde me quero encontrar
Com o peso da saudade, também com o do amor