Letra e música de Jorge Fernando
Repertório do autor
Donde vem esta água, espuma breve
Que torna a areia quente, areia d'água
Aonde retorna ela que me leve
Às margens que me afundam nesta mágoa
Donde vem esta água, imensos céus
Que quem do céu a visse ela sonhasse
Ser o infinito azul onde está Deus
Donde toda a vida emanasse
Donde vem esta água, que olhos tristes
Se desfizeram em sal na água virgem
Quantas velhas lágrimas tu viste
Mesmo a rolar na face dos que fingem
Donde vem esta água, de que mãe
Que ventre a deu então à terra quente
Que arrasta em si a vida quando vem
E quer-se repartir por toda a gente