Autor do texto declamado Júlio de Sousa
Repertório de Fernando Maurício
Introdução declamada
Tu não tens culpa mãe, de eu ser só isto
Havia dois caminhos... do Diabo e de Cristo
Um terceiro inventei e nele me perdi
Então criei sózinho um outro mundo
Tão forte, tão perfeito
Como a curva suave do teu peito que não vi
Mãe, quero ser pequenino!
Que os meus primeiros passos sejam iguais
Aos do menino saído dos teus braços
Sem ambição
Tu não tens culpa mãe de eu ser só isto!...
Perdão
Diz-me, diz-me minha mãe
Na tristeza desta hora
Quantas dores eu te custei
E te dei p'la vida fora
Diz-me se quando dormia
Nesse teu colo divino
A tua alma não pedia
A Deus, pelo teu menino
Diz-me tu que me geraste
Meu vaso, minha raíz
Quantas lágrimas choraste
Pelas loucuras que fiz
Todas as dores do passado
E do presente também
Descansa-as neste meu fado
Boa-noite minha mãe