Letra e música de
Artur Ribeiro
Repertório de
Carlos Ramos
Maria
da Graça infinda
Era
a mais linda das raparigas
Deixava
sempre, ao passar
Frescas no ar, lindas cantigas
Mas uma tarde abalou
E
regressou já noite morta
Desde
então, que sina a sua
Dizem
na rua de porta em porta
Já foi Maria da Graça
Já teve graça ao passar
E agora
quando ela passa
Nem graça tem no andar
Entrou com ela a desgraça
No dia em que ele a deixou
Já foi Maria da Graça
Mas só Maria ficou
Tem
um filhinho pequeno
Muito
moreno, que atira ao pai
E adoça um pouco o desgosto
Beijando
o rosto de sua mãe
Conserva
o seu ar infindo
E um fogo lindo nos olhos belos
Mas
o sol, quando ela passa
Já não esvoaça nos seus cabelos