De mãos vazias
José Guimarães / Rezende Dias
Repertório de Florência
De mãos vazias sem nada de nada
Um pouco de céu pretendo alcançar
São os meus dias, janela fechada
Onde não há madrugada
Onde a luz não quer entrar
Ai os meus dias que são tudo e não são nada
São liberdade amarrada
São silêncios a falar
Olhos fechados... p'rá maldade não ver
Braços cruzados... deixar a vida correr
Lábios cerrados... e não dizer a verdade
Mas ter voz e estar calado é perder a liberdade
Meu grito aberto, meu grito calado
Eu atiro ao vento sem ninguém ouvir
Longe e tão perto, princípio acabado
Onde o meu amor cansado
Anda a sonhar sem dormir
Tudo é deserto no meu sonho povoado
Onde um povo amordaçado
Não sabe cantar nem rir
Repertório de Florência
De mãos vazias sem nada de nada
Um pouco de céu pretendo alcançar
São os meus dias, janela fechada
Onde não há madrugada
Onde a luz não quer entrar
Ai os meus dias que são tudo e não são nada
São liberdade amarrada
São silêncios a falar
Olhos fechados... p'rá maldade não ver
Braços cruzados... deixar a vida correr
Lábios cerrados... e não dizer a verdade
Mas ter voz e estar calado é perder a liberdade
Meu grito aberto, meu grito calado
Eu atiro ao vento sem ninguém ouvir
Longe e tão perto, princípio acabado
Onde o meu amor cansado
Anda a sonhar sem dormir
Tudo é deserto no meu sonho povoado
Onde um povo amordaçado
Não sabe cantar nem rir