Fado da boa sina
Rui Machado / António Chainho
Repertório de Teresa Salgueiro
Guardei duas palavras que escondi no coração
Nas linhas cruzadas da palma da minha mão
Ambas prosseguem cada qual com o seu tino
E só por instantes as reúne o seu destino
É quando enlaço os dedos em sinal de oração
E a Deus me confesso ignorando a razão
Sorte ou desventura elas são como sinais
E sendo bem diferentes aparecem como iguais
Filhas do mistério que em mim tenho gravado
Traçam o caminho das linhas do meu fado
E como a água que percorre a corrente
Ambas são futuro passado e presente
Uma é o sonho que nos cega de ansiedade
Arde como o lume e comanda a vontade
A outra é segredo que ignoro e não pergunto
Se no fado há lei só Deus sabe desse assunto
Repertório de Teresa Salgueiro
Guardei duas palavras que escondi no coração
Nas linhas cruzadas da palma da minha mão
Ambas prosseguem cada qual com o seu tino
E só por instantes as reúne o seu destino
É quando enlaço os dedos em sinal de oração
E a Deus me confesso ignorando a razão
Sorte ou desventura elas são como sinais
E sendo bem diferentes aparecem como iguais
Filhas do mistério que em mim tenho gravado
Traçam o caminho das linhas do meu fado
E como a água que percorre a corrente
Ambas são futuro passado e presente
Uma é o sonho que nos cega de ansiedade
Arde como o lume e comanda a vontade
A outra é segredo que ignoro e não pergunto
Se no fado há lei só Deus sabe desse assunto