- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Canal de JOSÉ FERNANDES CASTRO em parceria com RÁDIO MIRA

RÁDIO apadrinhada pelo mestre *RODRIGO*

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
AS LETRAS PUBLICADAS REFEREM A FONTE DE EXTRAÇÃO, OU SEJA: NEM SEMPRE SÃO MENCIONADOS OS LEGÍTIMOS CRIADORES
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
ATINGIDO ESTE VALOR // QUE ME FAZ SENTIR HONRADO // CONTINUO, COM AMOR // A SER SERVIDOR DO FADO
POIS MESMO DESAGRADANDO // A TROIANOS MALDIZENTES // OS GREGOS VÃO APOIANDO // E VÃO FICANDO CONTENTES
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
6.830 LETRAS PUBLICADAS <> 2.700.000 VISITAS < > 01 MARÇO 2023
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Agora o tempo

Letra e música de Diogo Clemente
Repertório de Sara Correia

Agora já não sei o que escrever
Perdi tantas palavras no caminho
Lá fora há mais um dia p’ra nascer
E eu só quero anoitecer sózinho

Agora o fumo antigo do cigarro
É pouco p’ra calar a solidão
A vida é um corpo triste a que me agarro
E quer viver aqui na minha mão

Agora o tempo pesa-me a alma
E aos poucos deixa marcas no meu peito
Escreve o teu nome a sangue e suor;
Perdi o tempo, perdi a calma
Se o sol se pôs, a noite que me guarde
É dela que hás-de vir, oh meu amor
Eu espero-te na noite, meu amor 

Agora nada tem a mesma cor
Passou o gosto amargo da saudade
O que era verde e luz sabe-me a dor
Levou o farol, escondeu-me a liberdade

Agora arrumo as coisas pela casa
E a alma é dentro dela, um corpo nu
Falta-me o par que é par da minha asa
Falta-me o meu amor, faltas-me tu