Repertório de Mafalda Arnauth
A dor que trago no peito
Já não é dor, já sou eu;
Sou eu o sonho imperfeito
Por trazer dentro do peito
Um amor que é só meu
Já não tenho o meu sorrir
Que dava luz ao meu ser
Já nem sei p’ra onde ir
Já nem sei p’ra onde ir
Tudo é fado, é já partir
Tudo em mim é padecer
E é minha voz, meu penar
Tudo em mim é padecer
E é minha voz, meu penar
É o chorar que não choro
Que me alimenta ao cantar
Que me alimenta ao cantar
Esta loucura de amar
É toda a fé em que moro
Dias passam sem fim
É toda a fé em que moro
Dias passam sem fim
Num destino sem igual
Ai dias, chamem por mim
Ai dias, chamem por mim
P’ra eu saber ao que vim
P’ra eu esquecer este mal
P’ra eu esquecer este mal