Repertório de Manuel de Almeida
Ó terra morena deitada ao sol
Quero ser a alma do ganhão
Cheia de horizonte
Cântico de fonte
Catedral de trigo, azeite e pão
Ó terra morena deitada ao sol
Quero ser a alma da cegonha
Que sobe no vento
Catedral de trigo, azeite e pão
Ó terra morena deitada ao sol
Quero ser a alma da cegonha
Que sobe no vento
E ouve o lamento
Do homem que ao sul, trabalha e sonha
Alentejo das casas de cal
Do homem que ao sul, trabalha e sonha
Alentejo das casas de cal
Alentejo do sobro (?) e do sal
Alentejo poejo, alecrim
Alentejo poejo, alecrim
Alentejo das terras sem fim
Ó terra morena deitada ao sol
Quero ser a alma do sobreiro
Estática, selvagem
Ó terra morena deitada ao sol
Quero ser a alma do sobreiro
Estática, selvagem
Dona da paisagem
Afrontando o tempo a corpo inteiro
Afrontando o tempo a corpo inteiro