- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Canal de JOSÉ FERNANDES CASTRO em parceria com RÁDIO MIRA

RÁDIO apadrinhada pelo mestre *RODRIGO*

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
AS LETRAS PUBLICADAS REFEREM A FONTE DE EXTRAÇÃO, OU SEJA: NEM SEMPRE SÃO MENCIONADOS OS LEGÍTIMOS CRIADORES
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
ATINGIDO ESTE VALOR // QUE ME FAZ SENTIR HONRADO // CONTINUO, COM AMOR // A SER SERVIDOR DO FADO
POIS MESMO DESAGRADANDO // A TROIANOS MALDIZENTES // OS GREGOS VÃO APOIANDO // E VÃO FICANDO CONTENTES
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
6.850 LETRAS PUBLICADAS <> 2.738.000 VISITAS < > 01 ABRIL 2023
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Tourada

HOMENAGEM AO POETA
Ary dos Santos / Fernando Tordo
Fernando Tordo no Festival da RTP de 1973 - 1°lugar


Não importa sol ou sombra, camarotes ou barreiras
Toureamos ombro a ombro as feras
Ninguém nos leva ao engano, toureamos mano a mano
Só nos podem causar dano, esperas

Entram guizos chocas e capotes e mantilhas pretas
Entram espadas chifres e derrotes e alguns poetas
Entram bravos cravos e dichotes
Porque tudo o mais são tretas

Entram vacas depois dos forcados que não pegam nada
Soam brados e olés dos nabos que não pagam nada
E só ficam os peões de brega
Cuja profissão não pega

Com bandarilhas de esperança afugentamos a fera
Estamos na praça da Primavera
Nós vamos pegar o mundo pelos cornos da desgraça
E fazermos da tristeza, graça

Entram velhas doidas e turistas, entram excursões
Entram benefícios e cronistas, entram aldrabões
Entram marialvas e coristas
Entram galifões de crista

Entram cavaleiros à garupa do seu heroísmo
Entra aquela música maluca do passodoblismo
Entra a aficionada e a caduca
Mais o snobismo... e cismo

Entram empresários moralistas, entram frustrações
Entram antiquários e fadistas e contradições
E entra muito dólar muita gente
Que dá lucro as milhões

E diz o inteligente
Que acabaram as canções