Fernando Farinha / Alberto Correia
Repertório de Amália
Meu amor, não me perguntes o motivo
Da paixão que me tortura
A verdadeira paixão não tem razão
Nem se procura
É desgosto ou felicidade
Que chega em qualquer altura
Por que gostei de ti, não sei
Pois nada fiz p’ra que te queira
Se o amor se perdeu
Que culpa tenho eu de querer-te desta maneira
O amor não é das ordens de ninguém
Aparece de surpresa
Só sei que assim que te vi
Olhei p’ra ti e fiquei presa
Neste mundo ninguém sabe
Do amor a natureza
Ninguém sabe onde mora a sorte
Nem se adivinha o mal-castigo
O amor, quando vem
Não sabemos também a sorte que traz consigo