- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Canal de JOSÉ FERNANDES CASTRO em parceria com RÁDIO MIRA

RÁDIO apadrinhada pelo mestre *RODRIGO*

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
AS LETRAS PUBLICADAS REFEREM A FONTE DE EXTRAÇÃO, OU SEJA: NEM SEMPRE SÃO MENCIONADOS OS LEGÍTIMOS CRIADORES
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
ATINGIDO ESTE VALOR // QUE ME FAZ SENTIR HONRADO // CONTINUO, COM AMOR // A SER SERVIDOR DO FADO
POIS MESMO DESAGRADANDO // A TROIANOS MALDIZENTES // OS GREGOS VÃO APOIANDO // E VÃO FICANDO CONTENTES
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
6.850 LETRAS PUBLICADAS <> 2.738.000 VISITAS < > 01 ABRIL 2023
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Recorda-te de mim

Domingos Gonçalves da Costa / Joaquim Campos *fado alexandrino*
Repertório de Beatriz da Conceição
Muito embora esteja registado em nome de D.G.Costa este poema 
foi escrito por: Armando Costa

Recorda-te de mim, já não sou a criança
Que envolta em ilusões em tudo acreditou
Hoje sou a mulher a quem roubaste a esperança
De ver realizados os sonhos que sonhou

Recorda-te de mim e vê nos olhos meus
A ternura sem par que deste olhar se solta
Que tu dizias ser a luz dos olhos teus
E tudo suportou sem gritos de revolta

Recorda-te de mim, que à
 tua despedida
Nem um adeus sequer da tua boca ouvi
E perdida de amor, quase perdi a vida
Por ter, p'ra meu castigo, acreditado em ti

Hoje, desfeitas já minhas esperanças fagueiras
Vivo sem ter amor mas sou feliz assim
Não te quero jamais, nem peço que me queiras
Mas ao mentires a alguém, recorda-te de mim