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As letras publicadas referem a fonte de extração, ou seja: nem sempre são mencionados os legítimos criadores dos temas aqui apresentados.
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Nasci em lençois de palha

José Régio e Fernanda do Carmo / Popular *fado menor*
Repertório de Artur Batalha

Nasci em lençóis de palha
Que outros lençóis não havia
Hora a hora, dia a dia
Vou vivendo como calha

Nasci sem razão de ser
Qual raiz apodrecida
Que não pediu p'ra nascer
E não tem direito á vida

Tenho ou não categoria
Se tenho ou não quem me valha
Mas morrerei qualquer dia
Nos mesmos lençóis de palha

Nasci na noite sem berço

Jorge Fernando / José António Sabrosa
Repertório de Artur Batalha


Nasci da noite sem berço
Num leito sem condição
Minha mãe rezando o terço
Morreu com o terço na mão

Dormindo só, em dispor
Da bênção de minha mãe
Cresci sedento de amor
Sem chamar mãe a ninguém

Foi por isso que aprendi
A rezar, não sei com quem
E a rezar sempre pedi
Que tu me guiasses, mãe

A tristeza que me toca
É saber que hoje aqui 'stou
Por ter vindo ao mundo em troca
No mundo que me gerou

Cravo poeta

Fernando Jô / Carlos da Maia
Repertório de Artur Batalha

A NECESSITAR DE CONIRMAÇÃO
Embora na ficha técnica da gravação apareça mencionado o nome de Fernando Jô 
como tendo sido o autor da letra, chegou-me a informação que a autoria pertence a 
Jorge Fernando.

Nesta hora, a poesia
É a máxima distância
Que me separa do mundo
E da noite negra e fria
Sobe a haste da infãncia
Nasce um cravo vagabundo

Cresce de tudo um poema
Pelos muros da cidade 
Sem medos de amanhecer
Nas raízes morre a algema
Que lhe prendia a idade 
Com decretos de viver

Sorri ao mundo, sorri
Em cada folha um poema 
Cravo de verso na mão
As pétalas que te vesti
Sem usar de estratagema 
Dão ao meu fado, razão