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As letras publicadas referem a fonte de extração, ou seja: nem sempre são mencionados os legítimos criadores dos temas aqui apresentados.
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O primado das palavras

Letra de Joaquim Pessoa
Desconheço se esta letra foi gravada
Publico-a na esperança de obter informação credível

Este poema foi gravado por Carlos Mendes em 1978
com o título *NOTURNO*

Amor, não sei de coisa mais violenta
Que ficar de noite à tua espera
É triste como uma manhã cinzenta
Destruindo o coração da Primavera

E aqui como um pássaro deitado
Julgando ouvir na chuva a tua voz
A madrugada deita-se a meu lado
Fingindo que na terra estamos nós

Mas eu sinto chegar esta amargura
Que vem fechar-me os olhos e depois
Já nem sei se é um sono ou se é loucura
No quarto onde estou só, ficamos dois

E nada mais me importa, já não espero
Aquela que enche a noite de alegria
Então para dizer quanto te quero
Eu faço amor contigo até ser dia