Repertório do autor
Se juntarmos todas as cores da cidade
O amarelo, o azul do Tejo sem idade
O cinzento desta noite e o encarnado
Vai tudo dar ao triste negro do meu fado
Vou andando pelas ruas tão queridas
Bem sabendo que tantas delas são proibidas
O cinzento desta noite pesa tanto
E eu sem saber p’ra onde ir neste meu pranto
Meu amor se eu não estou a teu lado
Sou um qualquer tom num qualquer fado
Corro a noite inteira só p’ra estar aqui
De repente, já cansado de tanto andar
À procura do teu olhar p’ra me deitar
Nascido dum poema que está à venda
Meu coração lá vai
Não há ninguém que o prenda