Manuel Andrade / Alfredo Duarte
Marceneiro
Repertorio de Carlos Mendes
Pereira
Ó guitarra carpideira
Doce e triste companheira
Voz dolente do meu fado
Cordas tensas a vibrar
Como é lindo o teu chorar
Nesse tom terno e magoado
És como as rosas de Outono
Folhas murchas e sem dono / Que o vento leva em carreira
Como o riso das crianças
Relicário de lembranças / Ó guitarra carpideira
E à noite, ruas desertas
Procuras portas abertas / Com teu sussurro amoroso
E é tal qual assim, guitarra
Quando a sorte se desgarra / Nesse fado desditoso
- - -
- -
-
Esta estrofe (3a do original) não foi gravada
A um canto da taberna
À luz fosca da lanterna / Vais carpindo o teu penar
Esta voz rouca e cansada
É perdida e abafada / No confuso vozear
- - -À luz fosca da lanterna / Vais carpindo o teu penar
Esta voz rouca e cansada
É perdida e abafada / No confuso vozear
Informação de Francisco Mendes e Daniel Gouveia
Livro *Poetas Populares do Fado-Tradicional*