Joaquim
Silva Borges / Júlio Proença *fado puxavante*
Repertório
de Nelson Duarte
Essa jóia tão bonita
Que eu não vendo a ninguém
É a velhinha bendita
Que se chama minha mãe
Sou
pobre, mas a riqueza
Que
tenho não se acredita
Pois
guardo com avareza
Essa jóia tão bonita
Guardo-a
no meu coração
Pois
tal valor ela tem
É
jóia de estimação
Que eu não vendo a ninguém
Quando
minha mãe morrer
Chorarei
minha desdita
A
causa do meu sofrer
É a velhinha bendita
Se
me dessem todo o ouro
Que
o milionário tem
Eu
não vendia o tesouro
Que se chama, minha mãe