Arlequim apaixonado
Carlos Barrela / Mário Pacheco
Repertório de Nuno da Camara Pereira
Há um velho arlequim dentro de mim
Que chora quando quer, quando quer ri
Vestido de retalhos de trapo ou de cetim
Sonhando muitos sonhos que não são os de arlequim
Toda a sua alegria é companhia de lágrimas disfarçadas
Na fantasia entre dôr e gargalhadas
Há loucura e ironia e muitas paixões esfarrapadas
E tanta, tanta poesia
Arlequim de mil teatros, de mil mundos, de mil palcos
Onde espreita a aventura
Inventor, actor, cantor das penas de muito amor
Sem fronteiras na loucura
Arlequim italiano
Que em meu corpo lusitano construiu seu ritual
De ser asa, seta, estrela, pinho bravo, caravela
Trovador de Portugal
Arlequim apaixonado, traz desgarrados das coloumbinas
Os beijos tão perfumados de pecados, de desejos
De mentiras, de recados para novos beijos
Arlequim desenganado
Na máscara de papelão, há ilusão de noite fria e escura
No coração há todo um mar de ternura
Mas se perde a ilusão jamais ganha a amargura
Meu arlequim, meu irmão
Repertório de Nuno da Camara Pereira
Há um velho arlequim dentro de mim
Que chora quando quer, quando quer ri
Vestido de retalhos de trapo ou de cetim
Sonhando muitos sonhos que não são os de arlequim
Toda a sua alegria é companhia de lágrimas disfarçadas
Na fantasia entre dôr e gargalhadas
Há loucura e ironia e muitas paixões esfarrapadas
E tanta, tanta poesia
Arlequim de mil teatros, de mil mundos, de mil palcos
Onde espreita a aventura
Inventor, actor, cantor das penas de muito amor
Sem fronteiras na loucura
Arlequim italiano
Que em meu corpo lusitano construiu seu ritual
De ser asa, seta, estrela, pinho bravo, caravela
Trovador de Portugal
Arlequim apaixonado, traz desgarrados das coloumbinas
Os beijos tão perfumados de pecados, de desejos
De mentiras, de recados para novos beijos
Arlequim desenganado
Na máscara de papelão, há ilusão de noite fria e escura
No coração há todo um mar de ternura
Mas se perde a ilusão jamais ganha a amargura
Meu arlequim, meu irmão