Repertório
de Dina Valério
Diz-me,
amor, como te sou querida
Conta-me a glória do teu sonho eleito
Aninha-me a sorrir junto ao teu peito
Arranca-me dos pântanos da vida
Aninha-me a sorrir junto ao teu peito
Arranca-me dos pântanos da vida
Embriagada
numa estranha lida
Trago nas mãos o coração desfeito
Mostra-me a luz, ensina-me o preceito
Trago nas mãos o coração desfeito
Mostra-me a luz, ensina-me o preceito
Que
me salve e levante redimida
Nesta
negra cisterna em que me afundo
Sem quimeras, sem crenças, sem ternura
Agonia sem fé dum moribundo
Sem quimeras, sem crenças, sem ternura
Agonia sem fé dum moribundo
Grito
o teu nome numa sede estranha
Como se fosse, amor, toda a frescura
Das cristalinas águas da montanha
Como se fosse, amor, toda a frescura
Das cristalinas águas da montanha