Repertório de José Manuel Castro
Como quem vai ver se chove
No meio duma chuvada
Tirei a prova dos nove
Ao teu amor... e deu nada
Depois fiz de novo a prova
Na esperança de ter errado
E tornei mais funda a cova
E tornei mais funda a cova
Que entre nós tinha cavado
Não devia ficar triste
Não devia ficar triste
Pois sabia de antemão
Que nenhum amor resiste
Que nenhum amor resiste
A qualquer equação
Nunca resulta na prática
Nunca resulta na prática
E provoca sofrimentos
Por as leis da matemática
Por as leis da matemática
A aquilatar sentimentos
Mas sou teimoso, e assim
Mas sou teimoso, e assim
Lembrei-me, já no final
De tirar a prova a mim
De tirar a prova a mim
E deu zero, por sinal