Repertório de Gabino Ferreira
O fado está doente, adoeceu o fado
Quando hoje o visitei, quedei-me em sobressalto
Ao vê-lo triste e só, com a guitarra ao lado
Numa casa qualquer ali do Bairro Alto
É triste a sua dor, profundo o seu abalo
Saudoso do seu tempo alegre de conquistas
O fado está doente, é preciso salvá-lo
Com o gosto do povo e a alma dos fadistas
Está muito abatido, eh... nem o conhecia
Ele, o imperador, ali da Madragoa
O príncipe de Alfama, o rei da Mouraria
E acima de tudo o senhor de Lisboa
Fadistagem de garra, altiva e vem unida
Se o fado é muito nosso, é grande, é imortal
Nós temos o dever de lutar pela vida
Da mais bela canção que existe em Portugal
O fado está doente, adoeceu o fado
Quando hoje o visitei, quedei-me em sobressalto
Ao vê-lo triste e só, com a guitarra ao lado
Numa casa qualquer ali do Bairro Alto
É triste a sua dor, profundo o seu abalo
Saudoso do seu tempo alegre de conquistas
O fado está doente, é preciso salvá-lo
Com o gosto do povo e a alma dos fadistas
Está muito abatido, eh... nem o conhecia
Ele, o imperador, ali da Madragoa
O príncipe de Alfama, o rei da Mouraria
E acima de tudo o senhor de Lisboa
Fadistagem de garra, altiva e vem unida
Se o fado é muito nosso, é grande, é imortal
Nós temos o dever de lutar pela vida
Da mais bela canção que existe em Portugal