José Guimarães
Nas tuas mãos... trago o sonho que sonhei
Trago a vida que te dei, trago tudo o que não tive
Nas tuas mãos... há carícias a nascer
Há amarras p’ra prender meu corpo que p’ra ti vive
Nas tuas mãos... há ternuras inventadas
Há noites e madrugadas, há gestos de amor e paz
Nas tuas mãos... no rosário dos meus dias
Vou desfiando alegrias nas tristezas que me dás
Nas tuas mãos... eu sinto o frio das minhas
E os desejos que adivinhas, ficam em fogo depois
Nas tuas mãos... quando as minhas mãos seguras
Na razão, vejo loucuras, o mundo somos nós dois
Nas tuas mãos... sinto afagos de criança
E vejo fios de esperança tecendo um mundo melhor
Nas tuas mãos... vejo uma prece sentida
E vou pôr a minha vida nas tuas mãos... meu amor