Repertório de Carlos do Carmo
Ai Minho verde
Ai minha água, ai alto Minho
Minho da minha mágoa no caminho
Ai Minho sede
Minho da minha mágoa no caminho
Ai Minho sede
Que és o meu pão e és o meu vinho
Ai flor de Portugal com pés de linho
Minho bordado com linha pura
Ai flor de Portugal com pés de linho
Minho bordado com linha pura
A ponto aberto da ansiedade
Minho lavado p’la amargura
Minho lavado p’la amargura
Que já deixou de ter saudade
Ai Minho festa do rosmaninho e da giesta
Ai onde Portugal teve o seu ninho
Vira a tristeza em riso aberto
Vira a saudade em poesia
E vira o nome dessa linda romaria
Quando o regresso estiver certo
Minha Senhora da Agonia
Hás-de virar Nossa Senhora da Alegria
Minho dobrado como um salgueiro
Ai onde Portugal teve o seu ninho
Vira a tristeza em riso aberto
Vira a saudade em poesia
E vira o nome dessa linda romaria
Quando o regresso estiver certo
Minha Senhora da Agonia
Hás-de virar Nossa Senhora da Alegria
Minho dobrado como um salgueiro
Minho magoado
Ai minha voz de Bernardim Primeiro
Ai Minho Lima que és a vindima
Ai Minho Lima que és a vindima
Dum povo inteiro
Ai Minho dos meus olhos, meu ribeiro
Minho emigrado
Ai Minho dos meus olhos, meu ribeiro
Minho emigrado
Minho distante mas sempre pai de cada filho
Arroz molhado, nunca bastante
Arroz molhado, nunca bastante
Caldinho verde, broa de milho
Minho grilhão, Minho arrecada bendito pão
De quem pôde voltar é terra amada
De quem pôde voltar é terra amada