Repertório de Cidália Moreira
Ciúme é chama maldita
Que se ateou na minh'alma
E aos poucos me devora;
Padece a pobre, e não grita
Sofre, mas não perde a calma
Agoniza mas não chora
Só eu e Deus, mais ninguém
Sabemos quanta tortura
O meu coração padece
Mas no meu rosto, porém
Nem a mais leve amargura
Mas no meu rosto, porém
Nem a mais leve amargura
Se desenha, ou transparece
E ao fracasso não cedo
E juro por minha fé
E ao fracasso não cedo
E juro por minha fé
Ninguém verá o meu fim
Eu sou como o arvoredo
Morrem as arvores de pé
Eu sou como o arvoredo
Morrem as arvores de pé
Também morrerei assim