tag:blogger.com,1999:blog-3035959644670804712024-03-28T20:28:59.373-07:00FADOS do FADO ... LETRAS de FADOS ...Este espaço foi criado ° Com grande dedicação ° Por alguém que faz do fado ° A sua religião <> JOSÉ FERNANDES CASTRO // Junho 2008 // fadopoesia@gmail.com
JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comBlogger7141125tag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-59192120806721268012024-03-28T14:49:00.000-07:002024-03-28T14:49:44.928-07:00A minha terra é Viana<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">Pedro Homem de Mello / Alain Oulman<br /><span style="color: red;">Repertório de Amália Rodrigues </span></span><span style="color: red;"><br /></span><br />A minha terra é Viana<br /> Sou do monte e sou do mar<br /> Só dou o nome de terra<br /> Onde o da minha chegar;<br />Ó minha terra vestida<br /> Da cor da folha da rosa<br /> Ó brancos saios de Perre<br /> Vermelhinhos de Areosa<br /> <br /><span style="color: red;"> Virei costas à Galiza / Voltei-me antes para o mar<br /> Santa Marta, saias negras / Tem vidrilhos de luar</span><br /> <br /> Dancei a Gota em Carreço<br /> O Verde Gaio em Afife<br /> Dancei-o devagarinho<br /> Como a lei manda bailar;<br /> Como a lei manda bailar<br /> Dancei em Vila a Tirana<br /> E dancei em todo o Minho<br /> E quem diz Minho diz Viana<br /> <br /><span style="color: red;"> Virei costas à Galiza / Voltei-me então para o sul<br /> Santa Marta, saias verdes / Deram-lhe o nome de azul</span><br /> <br /> A minha terra é Viana<br /> São estas ruas estreitas<br /> São os navios que partem<br /> São as pedras que ficam;<br /> É este sol que me abrasa<br /> Este amor que não engana<br /> Estas sombras que me assustam<br /> A minha terra é Viana<br /> <br /><span style="color: red;"> Virei costas à Galiza / Pus-me a remar contra o vento<br /> Santa Marta, saias rubras / Da cor do meu pensamento</span></b></span>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-22160770901912023902024-03-27T17:53:00.000-07:002024-03-27T17:53:38.487-07:00Restos de penas e dores<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">Letra de João Ferreira Rosa<br /><span style="color: red;">Desconheço se esta letra foi gravada</span><br /><span style="color: red;"> Transcrevo-a na esperança de obter informação credível</span><br /><span style="color: #38761d;">Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado </span></span><span style="color: #38761d;"><br /></span><br />Faço aquilo que mais quero<br />Quero lá saber de mim<br />Ser da vida é desespero<br />O que quero não tem fim<br /><br />As tuas mãos são senhoras<br />De sonhos, de fantasias<br />Das saudades criadoras<br />Que sentes todos os dias<br /><br />Trazem pedras, trazem flores<br />Conchas do rio e do mar<br />Restos de penas e dores<br />E beleza a transbordar</b></span>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-1904494816128864272024-03-27T17:52:00.000-07:002024-03-27T17:52:15.399-07:00Ai Lisboa<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">José Galhardo / Frederico Valério<br /><span style="color: red;">Repertório de Amália</span></span><span style="color: red;"><br /></span><br />Eu nasci<br />Numa cidade que em verso<br /> Escreveu alguém, que foi berço<br /> Dos caminhantes do mar<br /> Eu vivi <br />Entre pardais e andorinhas<br /> E gaivotas ribeirinhas<br /> Que andam no céu a cantar<br /><br /><span style="color: red;"> Ai Lisboa<br /> Terra bem nobre e leal<br /> És o castelo da proa<br /> Da velha nau Portugal<br /> Ai Lisboa<br /> Cheiram a sal os teus ares<br /> Deus pôs-te as onda aos pés<br /> Porque és, tu a rainha dos mares</span><br /> <br /> Foi ali<br />Que para brincar com o demónio<br /> Veio até nós Santo António<br /> Que ainda na sé tem solar<br /> E eu abri <br />Nos varandins dum eirado<br /> Uma voz gritando (?) fado<br /> Nesta canção popular</b></span>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-9633090812178854012024-03-27T17:50:00.000-07:002024-03-27T17:50:26.360-07:00Acabar não fica mal<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">José Teles da Silva / Alfredo Duarte *fado cravo*<br /><span style="color: red;">Repertório de Mercês da Cunha Rego </span></span><span style="color: red;"><br /></span><br />Acabar não fica mal<br /> Quando gostar, afinal<br /> É uma simples ilusão<br /> Mas a ilusão passou<br /> E apenas ali ficou<br /> Um pouco de compaixão<br /> <br /> E a compaixão que nasceu<br /> Foi vida que já morreu<br /> Nos meus olhos muito tristes<br /> E agora tudo mudou<br /> E entre nós tudo acabou<br /> Pois já nem penso que existes<br /> <br /> Mas não julgues que eu esqueci<br /> Aquilo que fiz por ti<br /> Quando tudo era ilusão<br /> E hoje já não o fazia<br /> Pois com certeza sabia<br /> Que tu não tens coração</b></span>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-18607492354224019512024-03-26T12:37:00.000-07:002024-03-26T12:37:48.534-07:00Promessa de liberdade<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">Letra de João Fezas Vital<br /><span style="color: red;">Desconheço se esta letra foi gravada</span><br /><span style="color: red;"> Transcrevo-a na esperança de obter informação credível</span><br /><span style="color: #38761d;">Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado </span></span><span style="color: #38761d;"><br /></span><br />São juras de fé perdida<br />As asas de dar à vida<br />Quando a vida entristece<br />Num destino de viagem<br />O pranto será coragem<br />Para o sol que arrefece <br /><br />Uma jura em cada mão<br />E um desgosto de traição<br />Nasceram no meu amor<br />Senti a vida fugir<br />E com ela quis partir<br />Sem saudades e sem dor <br /><br />Mas de longe pombos brancos<br />Vieram e foram tantos<br />A segredar a verdade<br />Que das juras fiz um beijo<br />Jura de puro desejo<br />Promessa de liberdade</b></span>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-33152784612092186512024-03-26T12:35:00.000-07:002024-03-26T12:35:56.389-07:00Ai quisesses Deus<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">Cancioneiro tradicional<br /><span style="color: red;">Repertório de Amália </span></span><span style="color: red;"><br /></span><br />Não sei, ó amigo de quem padecesse<br /> Mágoas que padeço e que não morresse<br /> <br /> Senão eu, coitada<br /> Antes não nascesse<br /> Já que não vos vejo<br /> Como merecia<br /> Ah, quisesse Deus<br /> Que eu vos esquecesse<br /> Amigo, que vi<br /> Em tão triste dia<br /> <br /> Não sei, ó amigo ,de outra que penasse<br /> Penas como eu peno e as sepultasse<br /> <br /> E que não morresse<br /> Ou desesperasse<br /> Já que não vos vejo<br /> Como merecia!<br /> Ah, quisesse Deus<br /> Que eu vos não lembrasse<br /> Amigo, que vi<br /> Em tão triste dia<br /> <br /> Não se, ó amigo de quem tal sentisse<br /> E que assim sentindo, o sol encobrisse<br /> <br /> Senão eu, coitada,<br /> A quem Deus maldisse<br /> Já que não vos vejo<br /> Como merecia<br /> Ah, quisesse Deus<br /> Que nunca eu vos visse<br /> Amigo que vi<br /> Em tão triste dia</b></span>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-42365904061487383762024-03-26T12:34:00.000-07:002024-03-26T12:34:45.833-07:00Flor de rosa<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">Letra de João Ferreira Rosa<br /><span style="color: red;">Desconheço se esta letra foi gravada</span><br /><span style="color: red;"> Transcrevo-a na esperança de obter informação credível</span><br /><span style="color: #38761d;">Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado <br /></span></span><br />Neste só teu Alentejo<br />Sem serras, sem sete fontes<br />De ceifeira eu te vejo<br />Flor da Rosa, pedras, montes <br /><br />Arde o azinho, o sobreiro<br />A tua imaginação<br />No fado meu companheiro<br />Que me canta a solidão <br /><br />A raposa que fugiu<br />O vento frio que esqueci<br />O Natal que a dor não viu<br />Primeiro que me esqueci <br /><br />Depois do frio nevoeiro<br />Que existe em mim e em ti<br />Seja o que for verdadeiro<br />Foi contigo que vivi</b></span>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-34397826205183310012024-03-26T12:32:00.000-07:002024-03-26T12:32:21.981-07:00Amor doentio<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">Leandro Belo / Francisco J. Marques *fado zé negro*<br /><span style="color: red;">Repertório de Leandro Belo </span></span><span style="color: red;"><br /></span><br />Já corri montes e vales<br />Ruas e becos sem fim<br />Na esperança de te ver<br />À espera que tu me fales<br />Daquilo que sinto em mim<br />E dar fim ao meu sofrer <br /><br />Amar é dor permanente<br />Faz-nos sentir tanto mal<br />E leva-nos à loucura<br />Quero sentir como gente<br />O porquê da razão qual<br />Andar à tua procura <br /><br />Após a tua partida<br />Fiquei só sem guarida<br />Neste mundo de escolhos<br />Ausência que sinto agora<br />Ao olhar a linda aurora<br />Na lucidez dos meus olhos <br /><br />Amor que tanto quero<br />E sinto no meu peito<br />Será doença ou paixão<br />É por ti amor que espero<br />Seja de qualquer jeito<br />P’ra descansar meu coração</b></span>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-29094696133871228782024-03-26T12:30:00.000-07:002024-03-26T12:30:42.220-07:00Agora é que vai ser<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">Catarina Rocha / Manuel Graça Pereira<br /><span style="color: red;">Repertório de Catarina Rocha </span></span><span style="color: red;"><br /></span><br />Hoje acordei a pensar<br /> Que volta devia dar<br /> A esta minha vida<br /> Senti que a estrada onde entrei<br /> Era apenas afinal<br /> Uma estrada sem saída<br /> <br /> Quero tentar renovar<br /> A forma de pensar<br /> E de ver as situações<br /> Pois meu foco eram problemas<br /> E tornei um dos meus lemas<br /> Procurar as soluções<br /> <br /><span style="color: red;"> Agora é que eu vou cantar<br /> E até já decidi ser maís feliz<br /> Agora nem vou mais ligar<br /> Ao que dizem, ao que pensam<br /> E a quem nada me diz</span><br /> <br /> Não vivo mais do passado<br /> Já pus isso de lado<br /> Porque não me faz sorrir<br /> Desta vontade flamejante<br /> Percebi que o importante<br /> É o que ainda está p’ra vir<br /> <br /> Vou-me deixar de ilusões<br /> Mudar as atenções<br /> Há muito que fazer<br /> Sei daquilo que consigo<br /> Pois a força está comigo<br /> E agora é que vai ser</b></span>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-74551900124520029232024-03-26T12:29:00.000-07:002024-03-26T12:29:28.676-07:00Amor traído<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">Letra de João Ferreira Rosa<br /><span style="color: red;">Desconheço se esta letra foi gravada</span><br /><span style="color: red;"> Transcrevo-a na esperança de obter informação credível</span><br /><span style="color: #38761d;">Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado </span></span><span style="color: #38761d;"><br /></span><br />Oiço as queixas dos amigos<br />Que esperam por emigrar<br />Oiço as queixas e os castigos<br />Que este país lhes quis dar<br /><br />Oiço as queixas dos amigos<br />Oiço as queixas dum irmão<br />Vão p’ra longe, eu não consigo<br />Ter outra terra, outro chão <br /><br />Tudo o mais é só desejo<br />De tanto te recordar<br />Além mundo não te vejo<br />És somente no pensar <br /><br />Boa-noite, dou-te um beijo<br />Penso em ti quando acordar<br />Oiço sinos, oiço vozes<br />Que de ti vêm falar</b></span>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-51927224665961451912024-03-25T13:14:00.000-07:002024-03-25T13:14:11.146-07:00Ai o amor<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">Letra e música de Hélder Moutinho<br /><span style="color: red;">Repertório de Cuca Roseta</span></span></b></span><div><span style="font-family: verdana;"><b><span style="color: red; font-size: x-small;"><br /></span>Ai o amor<br />Coração na minha alma<br /> Que umas vezes se acalma<br /> Outras perde a razão<br /> Ai o amor<br />Desespero infinito<br /> Umas vezes maldito<br /> Outras vezes paixão<br /> <br /> Ai o amor<br />Uma praia deserta<br /> E o luar que desperta<br /> Entre sonho e a esperança<br /> Ai o amor<br />Uma rosa a secar<br /> À janela do olhar<br /> De uma eterna criança<br /> <br /> Ai o amor<br />Se a verdade é incerta<br /> Há uma rua deserta<br /> Ao redor do pecado<br /> Ai do amor<br />Se o desejo nos mata<br /> A saudade é ingrata<br /> Do mistério do fado<br /> <br /> Ai do amor<br />Lucidez imperfeita<br /> Quando a gente se deita<br /> Ao cair da ternura<br /> Ai o amor<br /> Desespero infinito<br /> Umas vezes maldito<br /> Outras vezes loucura</b></span></div>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-76440888313720131102024-03-25T13:12:00.000-07:002024-03-25T13:12:43.250-07:00 Um fado a ninguém<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">Artur Ribeiro / Franklim Godinho<br /><span style="color: red;">Repertório de Francisco Pedro </span></span><span style="color: red;"><br /></span><br />Eu canto um fado a ninguém<br />Ninguém é como quem diz<br />Um fado p’ra toda a gente<br />E só eu conheço bem<br />A razão por que não quis<br />Cantá-lo p’ra ti somente <br /><br />Eu canto um fado sem tema<br />Não fala de mim agora<br />Nem fala do meu passado<br />Não vem pôr qualquer dilema<br />Não fala de nós nem chora<br />O nosso amor fracassado <br /><br />Eu canto um fado a ninguém<br />Para deixar bem vincado<br />Que tudo chegou ao fim<br />Para que tu saibas bem<br />Que não entras no meu fado<br />E já não moras em mim</b></span>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-72867765415561473982024-03-25T13:11:00.000-07:002024-03-25T13:11:03.869-07:00Ai, ai, ai, meu irmão<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">António Nássara / António Almeida<br /><span style="color: red;">Repertório de Amália <br /></span></span><br /><span style="color: red;">Ai, ai, ai, meu irmão<br />Ai, ai, ai<br /> A mulher deve casar, meu irmão<br /> Mas o homem não</span><br /> <br /> Quando eu era pequenino<br /> O meu pai me avisou<br /> Meu filho, tu não te cases<br /> Que teu pai não se casou <br /><br /> E agora que já sou grande<br /> Sou da mesma opinião<br /> A mulher deve casar, meu irmão<br /> Mas o homem não<br /> <br /> A Maria desmanchou<br /> Seu noivado com Manel<br /> Pois eles vão se casar<br /> Depois da lua-de-mel <br /><br /> Agora que já sou grande<br /> Sou da mesma opinião<br /> A mulher deve casar, meu irmão<br /> Mas o homem não</b></span>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-67995177385533288902024-03-25T13:08:00.000-07:002024-03-25T13:08:59.346-07:00Oito anos são passados<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">Letra de João de Freitas<br /><span style="color: red;">Desconheço se esta letra foi gravada</span><br /><span style="color: red;"> Transcrevo-a na esperança de obter informação credível</span><br /><span style="color: #38761d;">Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado<br /></span><span style="color: red;">Letra do arquivo de Luís Alberto Freitas Hilário, com a indicação de os versos </span></span></b></span><div><span style="font-family: verdana;"><b><span style="color: red;"><span style="font-size: x-small;">se destinarem a ser cantados no dia 20/10/1963, 8.º aniversário de A Severa </span><br /></span><br />Oito anos são passados<br />Que, no Bairro Alto, abriu<br />SEVERA, casa de fados<br />Que deu ao Fado mais brio</b></span><div><span style="font-family: verdana;"><b><br />Fizeram esta conquista<br />Cheios de esperança e de fé<br />O Barros Evangelista<br />Mais a Maria José<br /><br />Ela é uma simpatia<br />Ele, um belo companheiro<br />E os petiscos da Maria<br />Conhece-os o mundo inteiro <br /><br />E por isso, quem vier<br />A “SEVERA” visitar<br />Dê lá as voltas que der<br />Tem que à “SEVERA” voltar <br /><br />Pois sente doçura infinda<br />E benfazeja alegria<br />Nesta casinha tão linda<br />Do Barros e da Maria <br /><br />P’ra eles, mil felicidades<br />Eu rogo a Deus, neste fado<br />E p’ra vós, prosperidades<br />E a todos, muito obrigado</b></span></div></div>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-10946248250281423652024-03-25T13:06:00.000-07:002024-03-25T13:06:36.580-07:00Foram tantos os meus passos<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">Letra de João Fezas Vital<br /><span style="color: red;">Desconheço se esta letra foi gravada</span><br /><span style="color: red;"> Transcrevo-a na esperança de obter informação credível</span><br /><span style="color: #38761d;">Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado </span></span><span style="color: #38761d;"><br /></span><br />Foram tantos os meus passos<br />Que o meu corpo, acontecia<br />Fica assim como a terra<br />Meia noite, meio dia;<br />Terra que tive entre os braços<br />Quando, ao nascer, eu morria <br /><br />Foram tantos os meus passos<br />E nem minha Mãe sabia<br />Foram tantos, tantos, tantos<br />Que, ao nascer, já eu morria;<br />Foram tantos os meus passos<br />Ai, meu Pai, ninguém diria<br /><br />E aqui estou, feito saudade<br />Da criança que matei<br />Rasgando o ventre do amor<br />Com os beijos que gritei;<br />Beijando tão sem maldade<br />Que choro fora da lei</b></span>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-90271523850230720632024-03-25T13:04:00.000-07:002024-03-25T13:04:37.032-07:00Sodade meu bem, sodade<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">Tradicional / Arranjo de Zé do Norte<br /><span style="color: red;">Repertório de Ricardo Ribeiro </span></span><span style="color: red;"><br /></span><br /><span style="color: red;">Sodade, meu bem, sodade<br />Sodade do meu amor<br />Sodade, meu bem, sodade<br />Sodade do meu amor </span><br /><br />Foi-se embora, não disse nada<br />Nem uma carta deixou<br />Foi-se embora, não disse nada<br />Nem uma carta deixou<br /><br />E os olhos da cobra-verde<br />Hoje foi que reparei<br />Se eu reparasse há mais tempo<br />Não amava quem amei <br /><br />Quem levou o meu amor<br />Deve ser o meu amigo<br />Levou pena, deixou glória<br />Levou trabalho consigo<br /><br />E arrenego a quem diz<br />Que o nosso amor se acabou<br />Ele agora está mais firme<br />Do que quando começou</b></span>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-28113712323618591812024-03-25T13:02:00.000-07:002024-03-25T13:02:35.837-07:00Às vezes parece fado<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">Artur Ribeiro / Júlio Proença *fado puxavante*<br /><span style="color: red;">Repertório de Hélder Cruz <br /></span></span><br />Às vezes parece fado<br />Isto que trago comigo<br />Este sonho inacabado<br />Restos dum amor antigo<br />Às vezes parece fado <br /><br />Os meus anseios dispersos<br />Só contados a mim mesmo<br />Às vezes parecem versos<br />Dum fado cantado a esmo<br />Os meus anseios dispersos<br /><br />Este deixar que aconteça<br />Mesmo que seja o contrário<br />Muito embora não pareça<br />É de muitos o fadário<br />Este deixar que aconteça<br /><br />Às vezes parece fado<br />Este nosso desencontro<br />Este morar a teu lado<br />Sabendo que não te encontro<br />Às vezes parece fado</b></span>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-35094913088627655732024-03-25T13:01:00.000-07:002024-03-25T13:01:02.921-07:00O jeito de te cantar<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">Letra de João Ferreira Rosa<br /><span style="color: red;">Desconheço se esta letra foi gravada</span><br /><span style="color: red;"> Transcrevo-a na esperança de obter informação credível</span><br /><span style="color: #38761d;">Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado </span></span><span style="color: #38761d;"><br /></span><br />Aquela estrela</b></span><div><span style="font-family: verdana;"><b>Sempre na minha frente<br />O teu olhar</b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><b>Sempre no meu olhar<br />O meu fado</b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><b>Em ti sempre diferente<br />O meu amor</b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><b>O jeito de te cantar <br /><br />Aquele teu xaile branco, nuvem branca<br />Aquele meu céu azul onde tu passas<br />Aquele grito que a vida nos arranca<br />De um triste carnaval e de caraças</b></span></div>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-6898278438030464112024-03-25T12:58:00.000-07:002024-03-25T12:58:35.868-07:00 Alvorada<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">Letra e música de Luís Severo<br /><span style="color: red;">Repertório de Cristina Branco </span></span><span style="color: red;"><br /></span><br />Meu amor tão transparente<br /> Meu reverso de loucura<br /> Tens o dom de olhar em frente<br /> Para além da desventura<br /> <br /> Ancorei na voz que canta<br /> Esse teu olhar profundo<br /> Cada nó desta garganta<br /> Plantou flores pelo mundo<br /> <span style="color: red;"><br /> Queria ficar mais um pouco<br /> Mas chegou a alvorada<br /> Quem dera que fosse<br /> para sempre madrugada<br /> E voltarmos a fazer tudo outra vez</span><br /><br />Cada marca no meu corpo<br />Vejo eu que te não pesa<br />Cada dia é um dia novo<br />Cada beijo uma reza <br /> <br /> Alvorada amor ardente<br /> Soube bem velar-te o sono<br /> Já esquecemos tanta gente<br /> Ainda nem é o Outono<br /> <br /><span style="color: red;"> O amor fica diferente<br /> Quando chega a alvorada<br /> Mas já se reaprende<br /> Quando for de madrugada<br /> E voltarmos a fazer tudo outra vez</span></b></span>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-74899993653482171572024-03-25T12:56:00.000-07:002024-03-25T12:56:42.984-07:00Alentejo céu do mundo<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">António Laranjeira / Susana Castro Santos<br /><span style="color: red;">Repertório de António Laranjeira </span></span><span style="color: red;"><br /></span><br />Foi neste Alentejo céu do mundo<br /> Que me descobri aberto à vida<br /> Num segundo, apenas num segundo<br /> Acendi em mim a luz perdida<br /> <br /> Foi neste Alentejo quente e doce<br /> Que vi a solidão ficar à espera<br /> Neste chão moreno que me trouxe<br /> Voltou a ser de novo primavera<br /> <br /> Voltou a ser de novo claridade<br /> Agora que te vejo quando canto<br /> Até meu coração sente saudade<br /> Meu Alentejo em flor, que quero tanto<br /> <br /> Vou fazer contigo esta viagem<br /> É para ti que falo quando digo<br /> Minha seara acesa de coragem<br /> Alentejo céu do mundo, meu amigo</b></span>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-56541442095144325532024-03-25T12:55:00.000-07:002024-03-25T12:55:30.474-07:00Abana<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">Cancioneiro popular<br /><span style="color: red;">Repertório de Amália </span></span><span style="color: red;"><br /></span><br />Abana casaca, abana<br /> Abana sacode o pó<br /> Eu tenho sete casacas<br /> Todas elas de filó<br /> <br /> Abana casaca, abana<br /> Abana devagarinho<br /> Eu tenho setes casacas<br /> Todas elas de paninho<br /> <br /> Abana casaca, abana<br /> Abana, não tenhas dó<br /> Eu tenho sete casacas<br /> Do tempo da minha avó<br /> <br /> Abana casaca, abana<br /> Abana, torna a abanar<br /> Quem tiver casaca abana<br /> Quem a não tem, vai comprar<br /> <br /> Abana a casaca, abana<br /> Abana, torna a abanar<br /> Eu tenho sete casacas<br /> Todas elas por talhar<br /> <br /> Abana a casaca, abana<br /> Abana, sacode o pó<br /> Eu tenho sete casacas<br /> Dos tempos da minha avó</b></span>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-33931015121130681002024-03-25T10:47:00.000-07:002024-03-25T10:47:49.883-07:00Gaivota do meu romance<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">Jorge Rosa / Alfredo Duarte *Marceneiro*<br /><span style="color: red;">Repertório de Francisco Pedro </span></span><span style="color: red;"><br /></span><br />Gaivota do meu romance<br />Asas brancas cor da neve<br />Olhos verdes cor do mar<br />Não há braço que te alcance<br />Nem força que torne breve<br />O teu constante voar <br /><br />Esse céu onde desenhas<br />Iluminuras de sonho<br />É distante do meu cais<br />Vivo na esperança que venhas<br />Mas andas longe e suponho<br />Que não voltas nunca mais <br /><br />Gaivota das minhas histórias<br />Razão dos meus desenganos<br />Motivo do meu penar<br />Vivem na minha memória<br />Teus olhos cor de oceanos<br />Teu corpo cor do luar<br /><br />Se um golpe de viração<br />Alertar os teus sentidos<br />Fizer eco dos meus ais<br />Muda a tua direção<br />Procura rumos perdidos<br />E vem pousar no meu cais</b></span>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-71875574310031425152024-03-25T10:45:00.000-07:002024-03-25T10:45:57.376-07:00 Até o sol te esquecer<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">Leandro Belo / Joaquim Campos *fado amora*<br /><span style="color: red;">Repertório de Leandro Belo <br /></span></span><br />Se o sol se põe à tardinha<br />No doirado do teu rosto<br />Só para ver o sol posto<br />Eu daria a vida minha <br /><br />Teus olhos amendoados<br />E tão verdes, volta e meia<br />Tão lindos, ajardinados<br />Lembram-me a lua cheia<br /><br />Que importa a cor dos olhos<br />Se é tão grande o seu fulgor<br />Neste mundo de escolhos<br />Não vivo sem o teu amor<br /><br />Serei eterno prisioneiro<br />Deste meu grande sofrer<br />Vivo agora o dia inteiro<br />Até o sol te esquecer</b></span>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-68095170950395703282024-03-25T10:44:00.000-07:002024-03-25T10:44:23.534-07:00Escutai os sinos da Sé<span style="font-family: verdana; font-size: x-small;"><b>Letra de Jorge Rosa<br /><span style="color: red;">Desconheço se esta letra foi gravada</span></b></span><div><span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;"><span style="color: red;">Transcrevo-a na esperança de obter informação credível</span><br /><span style="color: #38761d;">Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado </span></span><span style="color: #38761d;"><br /></span><br />De manhã, ainda o sol<br />Entre as dobras do lençol<br />Estremunhado se espreguiça<br />Já na Sé se ouvem os sinos<br />Convidando em sons divinos<br />Os fiéis p’rá santa missa <br /><br /><span style="color: red;">Escutai os sinos da Sé<br />Escutai que os ouvis dizer<br />Alfama é aqui ao pé<br />Venham ver como é<br />Bonita a valer<br /><br /></span></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><b><span style="color: red;">Escutai os sinos da Sé<br />Que os ouvis dizer decerto<br />Alfama é um mar de fé<br />E cada maré<br />É um céu aberto </span><br /><br />À tardinha ao fim do dia<br />Há sempre uma melodia<br />Na voz dos sinos também<br />Cantam preces, marcam horas<br />Sem ter pressas nem demoras<br />Tudo em paz, amor e bem</b></span></div>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-303595964467080471.post-87215930153522514452024-03-25T10:38:00.000-07:002024-03-25T10:38:04.104-07:00Não creias que me magoas<span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-size: x-small;">Letra de João Fezas Vital<br /><span style="color: red;">Desconheço se esta letra foi gravada</span><br /><span style="color: red;"> Transcrevo-a na esperança de obter informação credível</span><br /><span style="color: #38761d;">Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado <br /></span></span><br />Não creias que me magoas<br />Sem mais nada para dizer<br />Basta-me o céu de Lisboa<br />Mais forte que tu mulher<br /><br />Podes partir e voltar<br />Para voltar e partir<br />Basta-me o gosto de mar<br />Que ficando vou sentir<br /><br />Não me importam desenganos<br />Nas tuas mãos sem sentido<br />Bastam-me as horas os anos<br />Que ganhei por ter perdido <br /><br />Basta-me o sol e o vento<br />Do monte basta-me a terra<br />Bastam-me no pensamento<br />Segredos que o teu encerra</b></span>JFCastrohttp://www.blogger.com/profile/05310687408193121597noreply@blogger.com