Repertório
de António Severino
O
tempo passa, passa apressado
Passa
por nós e sem cuidado
E
sem parar, passa indiferente
À
amargura de tanta gente
Passa
sem dó e entretanto
Deixa
ficar cabelo branco
O
tempo passa, o tempo corre
Menino
nasce e o velho morre
O tempo passa, quem o detém?
E
a mocidade vai e não vem