Repertório de Gil Costa
*Esta versão foi confirmada pelo próprio intérprete*
Julguei que ela fosse minha
Quando a vi de aspecto fino
Debruçada à janelinha
Do rés-do-chão pequenino
Que momentos de loucura
Em passei junto à janela
Que ficava à minha altura
E à altura dos lábios dela
Janela pobre, luz de amor nobre
Altar de ideais
Moldura antiga, da rapariga
Moldura antiga, da rapariga
Que eu gostei mais
A própria vida, mesmo vivida
A própria vida, mesmo vivida
Cheia de encanto
Não é mais bela, do que a janela
Não é mais bela, do que a janela
Que eu amei tanto
Há tempos deixei de vê-la
A morte não traz perdão
Eu chorei junto à janela
Desse humilde rés-do-chão
Por desgraça dela e minha
Roguei pragas ao destino
Por fechar a janelinha
Do rés-do-chão pequenino
Há tempos deixei de vê-la
A morte não traz perdão
Eu chorei junto à janela
Desse humilde rés-do-chão
Por desgraça dela e minha
Roguei pragas ao destino
Por fechar a janelinha
Do rés-do-chão pequenino