Augusto
Gil / Elvira de Freitas
Repertório
de Ada de Castro
Mãos
frias, coração quente
Quanta vez isto dizias
Com o teu ar sorridente
Aquentando-me as mãos frias
Agora decerto tenho
Com o teu ar sorridente
Aquentando-me as mãos frias
Agora decerto tenho
Num braseiro, num vulcão
O frio é tanto, é tamanho
O frio é tanto, é tamanho
Que a pena cai-me da mão
Queria dizer-te o que penso
Queria dizer-te o que penso
E o que faço e premedito
Mas posso lá ser extenso
Mas posso lá ser extenso
Com este frio, frio maldito
Tu perdoas certamente
Tu perdoas certamente
Tu não te zangas, pois não?
Mãos frias, coração quente
Mãos frias, coração quente
Lá diz o velho rifão