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Das cinco às sete

Rosa Lobato de Faria / Mário Pacheco
Repertório de Carlos Zel


Pelas cinco da tarde é que o sonho começa
A tua mão na minha
E a minha cabeça encostada ao meu ombro
Depois é o assombro do amor reencontrado 
A sós no nosso canto
O silêncio e o espanto
A paixão, o segredo
A recusa do medo

O meu falar alegre, o teu livro tão sério
A música tão leve
O instante tão breve, o motivo, o mistério

P'las sete da tarde é que o sonho termina
Afrontamos a rua
A tua mão na minha
Um trejeito na alma, um tremido na boca
Até que a multidão me leva e me sufoca
E nos desprende e solta os meus dedos dos teus

Há um barco que grita, um comboio que chora
Num mar de gente à deriva
E eu, náufrago da hora
Ergo um braço no ar p’ra te dizer adeus