Repertório de Carminho
Quando eu canto e a chuva cai
Uma nuvem de incerteza
Paira em mim de quando em quando;
Cada gota lembra um ai
A rimar com a tristeza
Dos versos que vou cantando
E na doce melodia
De que o fado se reveste
Quando o meu olhar embaça
Vejo a estranha melodia
Da chuva que o vento agreste
Vejo a estranha melodia
Da chuva que o vento agreste
Faz murmurar na vidraça
Então dou, no meu lamento
Ao fado que me prendeu
Então dou, no meu lamento
Ao fado que me prendeu
Rimas tristes, pobrezinhas
Cai a chuva, geme o vento
São as lágrimas do céu
Cai a chuva, geme o vento
São as lágrimas do céu
Que fazem brotar as minhas
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No livro de Carlos Conde, o 4°verso da segunda sextilha, diz:
*Vivo a estranha sinfonia*
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No livro de Carlos Conde, o 4°verso da segunda sextilha, diz:
*Vivo a estranha sinfonia*