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Trem desmantelado

Carlos Conde / Fernando Freitas *fado pena 
Repertório de Carlos do Carmo 

Fui hoje ver um trem desmantelado
Na Quinta do Zé Grande em Odivelas
Se há relíquias que são traços de fado
Aquela traquitana é uma delas 

Foi lá que a Júlia Mendes, certa vez
Ferida de ciúme e paixão cega
Entrou no pátio velho de um Marquês
Para uma ceia típica na adega

Noite alta, canjirões, fado e rambóia
O Zé da Praça entrou, fez burburinho
Trouxe a Júlia na frente p’ra Tipóia 
E fizeram as pazes no caminho

Quantas ceias iguais de amor e fado
De ciúme e de sangue, algumas delas
Se viveram no trem desmantelado
Que eu vi ontem na Quinta de Odivelas